Este poema estava presente na exposição para que todos pudessem reflectir um pouco mais sobre o que nos rodeia no dia-a-dia.
- Desconhecido -
Certo dia
perguntei a um cego
como era a noite.
Irmã... povoada por sons
sussurrantes e mágicos,
disse ele.
E o dia como seria.
Agitado... inundado por sons
confusos, inquietantes e perturbadores.
Perguntei como era
uma flor.
Única, Perfumada e frágil...
muito frágil...
Perguntei-lhe pelas cores
O Azul é a brisa do mar e
o cinzento é um dia de chuva,
respondeu-me sorridente.
No fim, apenas me disse
para fechar os olhos
e sentir a noite, o dia
as flores e as cores
como nunca senti.
Ver como ele vê e
sentir como ele sente.
Este é o seu mundo,
que é igual ao meu...
e tão diferente assim mesmo...
Prof. Nuno Gaspar
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